quarta-feira, 11 de junho de 2014
brasileiro pelo não cumprimento de metas nas obras que seriam o legado da Copa do Mundo para a
população.
De acordo com Feliciano, o esforço das autoridades em garantir que os estádios fiquem prontos para a
De acordo com Feliciano, o esforço das autoridades em garantir que os estádios fiquem prontos para a
disputa dos jogos não esconde o fracasso nas questões essenciais para a sociedade.
“A dois dias do início da Copa do Mundo nossos elefantes brancos estão prontos para ser palco das
“A dois dias do início da Copa do Mundo nossos elefantes brancos estão prontos para ser palco das
festividades. Todos em padrão FIFA, ainda que com detalhes de acabamento mal-acabados. Ainda assim, as arenas nas 12 cidades-sede estão aptas a receber os jogos. Porém, o que mais preocupa a FIFA –
ainda que não tenha nada com isso – são as questões ligadas a mobilidade urbana, acesso aos locais do evento, os serviços de transporte nos municípios, a segurança e tudo aquilo que o Governo esqueceu de finalizar”, disparou.
O pastor ainda lembrou que a falta de investimentos em transporte público, por exemplo, tem feito os paulistanos reféns dos grevistas e do trânsito caótico: “A maior cidade do país está em caos, com os
metroviários parados. Lembro que São Paulo é o palco para a abertura do evento esportivo.
Além das ameaças de grupos militantes em boicotar o Mundial”.
Feliciano citou o exemplo da África do Sul, que sediou a última edição da Copa do Mundo, para
Feliciano citou o exemplo da África do Sul, que sediou a última edição da Copa do Mundo, para
ilustrar que os investimentos mal direcionados são desperdício de dinheiro público:
“A África do Sul tem um dos estádios mais bonitos do mundo. Mais precisamente na Cidade do Cabo.
A construção faz lembrar uma onda, além de ter sido projetado para ter iluminação natural,
reduzindo os gastos com energia elétrica. A Cidade do Cabo é a segunda maior cidade da África do Sul,
com 3,5 milhões de habitantes. Porém, o estádio tornou-se um elefante branco no meio da cidade
africana. Com uma agenda vazia e aluguel caro, o investimento para erguer o estádio, com custo
superior a 1 bilhão de reais, é um ‘ralo’ jogando dinheiro público anualmente”, escreveu o deputado,
antes de parafrasear o economista Milton Friedman: “Se colocarem o governo para administrar o deserto
do Saara, vai faltar areia em 5 anos”.
Fonte: Gospel Mais
Fonte: Gospel Mais
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