sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Nesta segunda-feira (3), no programa CQC apresentou a sua versão do debate sobre a cura gay entrevistando líderes evangélicos como o pastor Silas Malafaia, pastor Marco Feliciano e a psicóloga Marisa Lobo. A matéria do programa gerou críticas quanto a ironia dos repórteres aos evangélicos.



A Audiência Pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (28), discutiu o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 proposto pelo deputado federal João Campos, do PSDB-GO.

O projeto de João Campos tem o objetivo de sustar partes da Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que impõe regras aos profissionais da área na relação com pacientes homossexuais.

A matéria do CQC questionou os líderes evangélicos sobre se ahomossexualidade deve ou não ser considerada uma doença promovendo a "cura gay", termo usado pelos ativistas homossexuais.

De forma irônica, como é costume dos jornalistas do programa, a repórterMonica Iozzi perguntou à psicóloga Marisa Lobo, se um paciente a procurasse pedindo a “cura” para a homossexualidade, o que faria a psicóloga.

Marisa Lobo, respondeu: “Não sou curandeira, em primeiro lugar. Em segundo lugar, eu faria o que a minha profissão diz que eu tenho que fazer: atender o sofrimento psíquico do cidadão”. A repórter ainda questionou se Marisa atenderia um paciente heterossexual que desejasse tornar-se homossexual, e a resposta foi que faria o mesmo.

Iozzi também questionou o pastor Marcos Feliciano, deputado federal, (PSC-SP) sobre o tema. Feliciano disse ser a favor da liberdade da pessoa em procurar ajuda. "Independentemente do que seja, o psicólogo tem que tratar de todo tipo de angústia interior”.

Exaltando os ânimos da entrevista, a repórter então confrontou o pastor Silas Malafaia, com dados que revelam o assassinato de 165 homossexuais, mortos desde o início do ano. Silas rebateu apontado para 50 mil pessoas foram assassinadas no ano de 2011, e implicando que o índice de mortes entre gays seria ínfimo.

"Vocês querem dizer, que o número de pessoas [homossexuais] assassinadas é uma estatística de que o Brasil é um país homofóbico. Não é homofóbico", enfatizou o pastor.

Monica ainda questionou o pastor se ele é homofóbico e se ele acha que os gays iriam para o Inferno.

“Eu não acho, eu tenho conceitos bíblicos”, afirmou Silas Malafaia.

Malafaia ainda afirmou não ser homofóbico e que conhece o jogo de insinuações que a reporta faz. “Nunca bati em homossexual, não odeio homossexual (...) A Bíblia que fala que Deus ama, é a mesma Bíblia que fala que o homem vai para o Inferno”.

Esta semana, Reinaldo Azevedo, jornalista e colunista da revista Veja publicou um artigo comentando também sobre a audiência, que considerou “um espetáculo grotesco. A intolerância mais rombuda, envergando as vestes da liberdade, gritou, injuriou, espezinhou, partiu para a baixaria”.

O colunista criticou a postura de militantes gays que defendem a tolerância, mas que agiram com intolerância no pronunciamento do Pastor Silas Malafaia. Segundo o jornalista, associaram-no à “suástica nazi”. “Ei-la: esta é a intolerância dos tolerantes", publicou o colunista.
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