sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Padre Abandona a Igreja Católica e Se Torna Pastor Evangélico Da Igreja Universal Do Reino De Deus


Um padre católico que se tornou pastor evangélico tem sido destaque nos canais de comunicação da 
Igreja Universal do Reino de Deus nos últimos dias.

Com a renúncia do Papa, o site Arca Universal voltou a destacar a história de Cleiton Siqueira, que

 havia tido uma carta sua publicada no blog do bispo Edir Macedo.

A Igreja Universal possui um histórico extenso de embates com a Igreja Católica. Em seu livro Nada a

 Perder, Macedo acusa a liderança católica de ser a responsável por sua prisão no início dos anos 1990.

Em seu relato, Cleiton revela que nasceu numa família tradicional católica, com histórico de dois

 membros da família que se tornaram cardeais e ocuparam cargos na cúpula da igreja romana.

“Nasci dentro de uma família tradicional católica, descendente de portugueses e índios. Minha tataravó 

teve dois filhos, que foram cardeais da cúpula da Igreja Romana. Devido a essa tradição, fui crescendo
 e sempre pensando que um dia seria também cardeal”, contextualiza ele, que revela ter sido
 influenciado desde pequeno: “Com oito anos de idade, meus pais me matricularam em um colégio
 interno católico, na cidade em que nasci”.

O ex padre diz que sofria perturbações em seu período de preparação para o cargo que ocuparia na 

igreja: “Passei a ter sérios problemas de saúde e perturbações espirituais. Escutava vozes, via vultos, 
via fogo nos olhos das imagens, via os bancos se moverem fortemente; tinha dor de cabeça constante 
e muito forte, não suportava a claridade”.

Cleiton Siqueira afirma que sua aproximação da Igreja Universal se deu através de uma senhora que

 trabalhava para ele e que frequentava a denominação: “A tal senhora me contou que estava há vários
 anos fazendo Campanhas de Israel e correntes de sexta-feira para que eu fosse liberto de todos esses principados e também para eu nascer do Espírito Santo”, relata.

O atual pastor diz que após se converter e batizar, foi liberto de possessões: “Não cheguei a manifestar

 com espíritos malignos, mas era possesso até os fios de cabelo” e relata ter sofrido ameaças da Igreja 
Católica: “Quando a cúpula ficou sabendo sobre a minha decisão, fui ameaçado. A minha família se 
revoltou contra a minha nova fé, meu pai ameaçou tirar o meu nome do testamento de herança dele”, 
diz Siqueira, que complementa: “O cardeal principal passou a oferecer cargos, salário alto e bens
 materiais. Tudo isso para eu voltar a ser soldado romano, ainda que não fosse como padre, mas como 
leigo ativo. Disseram que eu podia até ir para outra igreja evangélica, mas não para a IURD”.

Confira abaixo, a íntegra do relato do pastor Cleiton Siqueira:

Querido bispo Macedo!

Antes de mais nada, quero dizer que se não fosse a misericórdia de Deus, a fé do senhor e o sacrifício, não

 estaria vivo, e muito menos salvo!

Nasci dentro de uma família tradicional católica, descendente de portugueses e índios. Minha tataravó teve

 dois filhos, que foram cardeais da cúpula da Igreja Romana. Devido a essa tradição, fui crescendo e 
sempre pensando que um dia seria também cardeal.

Com 8 anos de idade, meus pais me matricularam em um colégio interno católico, na cidade em que

 nasci. Entrei de cabeça para alcançar tal objetivo; segui os estudos. Passado o período da infância,
 logo veio a adolescência, e comecei a trabalhar mais perto dos padres paroquiais. Tornei-me coroinha 
desde criança e, inclusive, puxava novenas, terços e rezas.

Completado o 1° grau, me transferiram para a capital, para continuar os estudos num colégio maior e

 melhor. Neste período, fui fazendo aulas de teologia, filosofia e liturgia – tudo dentro dos parâmetros
 do Vaticano. Após dois anos neste ritmo acadêmico e religioso, passei a ter sérios problemas de saúde e,
 com o passar dos meses e anos, comecei também a ter perturbações espirituais. Escutava vozes, 
via vultos, via fogo nos olhos das imagens, via os bancos se moverem fortemente; tinha dor de cabeça 
constante e tão forte, a ponto de não suportar claridade e amarrar até arame na cabeça, para tentar aliviar a dor.

Em meio a este período, passei de seminarista para noviço, e fui morar em Minas Gerais, para encontros e

 retiros. Porém, antes de sair de Goiás, havia uma senhora, já de idade, que trabalhava para mim e todos 
os demais que moravam no mesmo prédio. Sem saber explicar, um dia me abri com ela e contei tudo o 
que estava se passando comigo. Eu era muito arrogante, nervoso, prepotente e maltratava as pessoas
 subordinadas; mas ela eu não conseguia maltratar ou humilhar. Eu não sabia, mas ela era membro da
 Igreja Universal, que eu chamava de igreja protestante.

Após o período em Minas Gerais, regressei para Goiás. Estava cada vez pior de saúde, caráter e fé. Passei 

a ter desmaios constantes. Nunca tive inclinação para o homossexualismo e nem pedofilia, apesar de ter 
visto alguns casos de desvio sexual acontecerem com pessoas próximas.

Consultava o meu diretor espiritual, e ele me dizia que eu tinha que consultar bons psiquiatras, porque

 meu problema era normal, e que as visões de vultos e audição de vozes seriam eliminadas por meio da parapsicologia. Tentei esse recurso, mas não adiantou: segui pior, a ponto de ficar fora de mim e não
 saber onde morava (mesmo estando em frente de casa) e nem quem eu era. Mesmo assim, continuava
 fazendo as missas, estudando, dando aulas e viajando.

O último ano que fiquei na Igreja Romana (já com os votos de pobreza, castidade e obediência temporais, caminhando para os perpétuos), de um total de sete, foi o pior de toda a minha vida. Tudo o que contei até aqui de sofrimento, angústia, depressão, doenças e perturbações, se multiplicou, e a senhora de quem falei 

anteriormente me revelou que já estava há vários anos fazendo Campanhas de Israel e correntes de 
sexta-feira para que eu fosse liberto de todos esses principados e também para eu nascer do Espírito Santo.

Ela me disse que sempre ungia minhas roupas com azeite de Israel e colocava o sal consagrado na minha 

comida. Poucas vezes, alguns pastores e profetizas de igrejas evangélicas tentavam dialogar comigo,
 mas eu os colocava para correr com pau de vassoura, porque tinha raiva de crentes, e eles não 
conseguiam nada. Nenhum crente de nenhuma outra denominação conseguia dialogar comigo, 
mas, por meio da fé, perseverança e sacrifício dessa senhora, a quem também sou eternamente grato, 
comecei a abrir a mente e a usar a inteligência.

Então, queria tomar a decisão de desligar-me para sempre da Igreja Romana, para buscar a minha 

libertação. Foi uma luta interior gigantesca, mas consegui tomar a atitude e sair. Havia três meses 
que passava na porta da IURD e não entrava, com vergonha, pensando que se algum paroquiano me 
visse entrar estaria perdido, porque ninguém sabia ainda que eu estava ouvindo, todas as noites,
 a palavra do bispo Macedo na rádio da igreja. Até que usei a cabeça e falei a mim mesmo:
 “Não tenho nada a perder! Niguém me curou nem me libertou até agora”. E o pior era que eu
 estava fazendo tudo dentro da Igreja Romana e não tinha certeza da minha salvação.

Foi em uma quarta-feira que entrei decidido a tudo ou nada na Igreja Universal do Reino de Deus, que, 

nessa época, estava sofrendo uma perseguição infernal da Globo e da Igreja Romana. Naquela noite,
 a pregação, que durou 45 minutos, foi toda para mim. O pastor falou tudo a respeito da maldição da
 idolatria, e logo no final do culto chamou para o batismo nas águas. Não sei bem explicar, mas, nesse
 momento, algo mudou dentro de mim. Decidi deixar tudo para buscar nova vida, principalmente espiritual.

Então falei para mim mesmo: “Vou chutar o pau da barraca e do Vaticano e me entregar a este Deus vivo. 

Eu me batizei!” Comecei a fazer as correntes na igreja todos os dias. Muitas vezes, ia e regressava a pé, 
num total de cinco horas. Durante as orações fortes de libertação, tremia igual a uma vara verde e sentia 
que saiam montanhas de minha cabeça e de todo o corpo. Não cheguei a manifestar com garras, 
de joelhos, mas era possesso até os fios de cabelo. O que me libertou por completo foram os 
ensinamentos de domingo e quarta. Fui totalmente curado de alma, corpo e, principalmente, na mente, 
pois o fogo do Espírito Santo entrou e mudou meu caráter, meu gênio e me confirmou a certeza 
da salvação, do nome no Livro da Vida e da coroa da vida.

Um detalhe importante: quando saí da Igreja Romana, o desligamento, aparentemente, foi tranquilo; mas,

 quando a cúpula ficou sabendo, por intermédio da minha família, que eu havia me batizado na IURD, 
todos ficaram furiosos e ameaçavam dizendo para tomar cuidado com minhas palavras, senão poderia ter consequências muito ruins para mim e para a minha família.

Toda a minha família também se revoltou fortemente contra a minha nova fé, a tal ponto do meu pai 

ameaçar tirar o meu nome do testamento de herança dele, alegando que se eu não saísse da IURD, 
eu não seria reconhecido mais como seu filho, e sim como ovelha negra da família.

Em nenhum momento duvidei do meu batismo e segui firme na fe! Mas, confesso que foi um ano de total 

ataque de todos e de tudo. Eles enviavam recados por meio da minha família, tentando uma
 reaproximação. Porém, quando o cardeal principal viu que eu estava decidido na fé, mudou de tática.
 Passou a oferecer cargos, salário alto e bens materiais. Tudo isso para eu voltar a ser soldado romano,
 ainda que não fosse como padre, mas como leigo ativo.

Chegaram a dizer que eu podia até ir para a Igreja Batista, Anglicana ou Presbiteriana, mas não para a

 IURD. Eu não respondia nenhum dos recados enviados e nem compareci a nenhuma das supostas 
reuniões marcadas, porque eu já tinha consciência de que era uma armadilha do enganador.

Fui trabalhar começando uma vida secular normal. Até que, aparentemente, pararam de me perseguir.

 Após minha libertação, entrei no grupo de evangelização, pois nasceu em mim um desejo de evangelizar
 – o que antes não havia, devido às frustrações do passado. Neste período, fui selado com o Espírito Santo, 
e um tempo depois, levantado a obreiro. Pouco a pouco foi despertado em mim um amor consciente e real, sem profissionalismo, pelas almas sofridas. Quando o pastor estadual fez o apelo para quem tinha o 
desejo de deixar tudo para dar a própria vida em oferta por elas, tomei a decisão de aceitar. 
Fui levantado a iburd e, consequentemente, a auxiliar.

Nesse tempo, já estava namorando uma obreira, que hoje é minha esposa. Quando ela chegou à IURD,

 eu já estava de obreiro e a ajudei na libertação e no novo nascimento. Por incrível que pareça, 
sem nenhuma segunda intenção, pois, no momento, nem passava pela minha cabeça que ela era
 a porca e eu, o parafuso.

Após dois anos como pastor solteiro, nos casamos e, pela misericórdia, fomos consagrados algum 

tempo depois; fizemos a Obra na capital e no interior de Goiás. Até mesmo como pastor da IURD, 
sofri também fortes ataques de alguns superiores, que diziam que eu era um jesuíta escondido e que eu
 iria trair a igreja. Diziam que eu era falso e estava infiltrado a mando dos jesuítas.

Depois de um tempo, estes mesmos traíram a Igreja Universal, fazendo o papel de um jesuíta.

Após seis anos no Brasil, o Espírito Santo nos mandou para a República Dominicana, e aqui estamos

 completando sete anos, lutando para salvar almas. Agora, no começo do ano de 2013, o Espírito Santo 
está nos enviando para mais um desafio: salvar almas nos Estados Unidos, para testemunho e para a glória
 do nosso DEUS, o Todo Poderoso de Israel.

Hoje, se luto para libertar uma alma é porque tenho libertação; se luto para salvar uma e levá-la a JESUS 

é porque estou salvo e estou em Cristo; se luto para restaurar uma família, um casamento, é porque tenho 
uma família e um casamento sem falsa aparência.

Quero deixar o espírito dessas palavras principalmente a esta pessoa que está sofrendo o mesmo que eu

 sofri, ou até pior, e, talvez, por causa de um orgulho, de uma tradição religiosa católica ou até evangélica, não tomou a decisão de buscar com toda força e sinceridade uma libertação total e um novo nascimento em
 uma Igreja Universal do Reino de Deus mais perto de sua casa. Digo isso porque foi pela fé inteligente que venci a maldição do ranço religioso!

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode 

entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.
 Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” João 3.5-7

“O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual
 a si mesmo se deu em resgate por todos” 1 Timóteo 2.4-6

Que Deus abençoe a todos!

Pastor Cleiton D. Siqueira



Fonte: Gospel Mais

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